“Coisa rara e bonita é a gente poder
se comunicar por meio da alma,
sem que palavra alguma
necessariamente aconteça.”
Ana Jácomo
Posted in Reflexões on março 29, 2011| Leave a Comment »
“Coisa rara e bonita é a gente poder
se comunicar por meio da alma,
sem que palavra alguma
necessariamente aconteça.”
Ana Jácomo
Posted in Imaginando on março 28, 2011| Leave a Comment »
“Mulheres minhas, infiéis, adoro amá-las:
Vêem meu olho em sua pelve embutido
E têm de encobrir o ventre já enchido
(Como dá gozo assim observá-las).
Na boca ainda o sabor do outro homem
Ela é forçada a dar-me tesão viva
Com essa boca a rir para mim lasciva
Outro caralho ainda no frio abdómen!
Enquanto a contemplo, quieto e alheio
Do prato do seu gozo comendo os restos
Esgana no peito o sexo, com seus gestos
Ao escrever os versos, ainda eu estava cheio!
(O gozo ia eu pagar de forma extrema
Se as amantes lessem este poema.)”
(Tradução de Aires Graça)
By Bertolt Brecht
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Posted in Imaginando on março 24, 2011| Leave a Comment »
Fome do teu corpo, que a cada dia mais me fascina
Espera do momento, que ainda há de chegar
Repousar meu rosto sobre teu colo nu
Não haverá momento mais belo
A tua pele nua, a tua vulva minha
Não hesitarei
Determinado que estou
A tê-la minha !!!!
Vem…
Posted in Imaginando on março 21, 2011| Leave a Comment »
… meu pensamento vai de encontro ao teu…
Toco seu corpo… meu
Ali, entregue, pedindo pelo prazer.
Vou longe…
Somos , amamos, desejamos, gozamos.
Quando estaremos assim, não mais em sonhos…
Posted in Reflexões on março 17, 2011| Leave a Comment »
“A prostituta só enlouquece excepcionalmente. A mulher honesta, sim, é que, devorada pelos próprios escrúpulos, está sempre no limite, na implacável fronteira.”
(Nelson Rodrigues)
Posted in Imaginando on março 15, 2011| 1 Comment »
Posted in Reflexões on março 12, 2011| Leave a Comment »
… de que me serve o teu socorro?
Mandas-me não amar, eu ardo, eu amo,
Dizes-me que sossegue: eu peno, eu morro…
Bocage
Posted in Grandes Mulheres, Pequenas Homenagens on março 8, 2011| Leave a Comment »
Com licença poética
Adélia Prado
“Quando nasci um anjo esbelto,
desses que tocam trombeta, anunciou:
vai carregar bandeira.
Cargo muito pesado pra mulher,
esta espécie ainda envergonhada.
Aceito os subterfúgios que me cabem,
sem precisar mentir.
Não sou feia que não possa casar,
acho o Rio de Janeiro uma beleza e
ora sim, ora não, creio em parto sem dor.
Mas o que sinto escrevo. Cumpro a sina.
Inauguro linhagens, fundo reinos
— dor não é amargura.
Minha tristeza não tem pedigree,
já a minha vontade de alegria,
sua raiz vai ao meu mil avô.
Vai ser coxo na vida é maldição pra homem.
Mulher é desdobrável. Eu sou.”
Mulheres … unicas !!!!
Meu carinho , meu beijo por este dia, que nunca deve ser o unico, afinal todos os dias lhes pertencem.
Posted in Sobre elas... on março 6, 2011| Leave a Comment »
“…teu corpo seja brasa
e o meu a casa
que se consome no fogo
um incêndio basta
pra consumar esse jogo
uma fogueira chega
pra eu brincar de novo”
by Alice Ruiz
Posted in Reflexões on março 4, 2011| Leave a Comment »
“Foi Deus quem embelezou o colo da mulher com seios, quem a proveu com um queixo duplo e deu brilhantes cores às suas faces.
Também a presenteou com pestanas que parecem lâminas polidas.
Deus dotou-a de um ventre arredondado e um belo umbigo, e de ancas majestosas; e todas essas maravilhas são sustentadas pelas coxas.
Foi entre estas últimas que Deus localizou a arena de combate; quando dispõe de carne abundante assemelha-se à cabeça de um leão. Chama-se vulva. Oh, quantas mortes de homens jazem às suas portas? E entre eles, quantos heróis?
Deus proveu esse objeto com uma boca, uma língua, dois lábios; é como a marca da pata de uma gazela deixada nas areias do deserto.
O Senhor do Universo conferiu-lhes o poder da sedução; todos os homens, fracos ou fortes, estão sujeitos à fraqueza pelo amor da mulher.
Por intermédio da mulher, temos sociedade ou dispersão, permanência num lugar ou dispersão”.
“Jardim das Delícias”, Xeique Nefzaui (Tunis, séc. XV)